Parabéns, #Nestle, pelo #tráficodecrianças e pelo #trabalhoescravoinfantil.

Vídeodocumentário "O Lado Negro do Chocolate", do jornalista Miki Mistrati


33:49min:
- O que fazemos de precisarmos de crianças?
- Meu irmão mais velho está ali. Se disserem a ele quantas crianças querem ele pode arranjá-las para vocês.
- Quanto custa para trazer as crianças?
- O preço é a partir de 230 euros

Uma criança de Burkina Faso pode ser comprada a 230 euros e isso, sem pechinchar. O preço inclui transporte e uso ilimitado da criança. na maioria das vezes, elas nunca são pagas.

35:39min:
O uso do trabalho infantil na indústria do chocolate predomina, apesar de os fabricantes internacionais de chocolate em 2001 terem assinado um protocolo dispondo o contrário.



Em relação ao documentário do premiado jornalista dinamarquês, Miki Mistrati, as empresas de chocolate (Nestlé, Blommer, Archer, World's Finest, Cargill, Mars, Kraft, Barry Callebaut...) se uniram e publicaram juntas uma nota que diz que "a grande maioria das plantações de cacau não são das empresas que produzem chocolate ou fornecem cacau e, portanto, não temos controle direto sobre o cultivo do cacau e as práticas laboratoriais."

A Nestlé detém 12% do mercado mundial. Está presente na Costa do Marfim há mais de 50 anos.

Saf-Cacao é uma das três maiores empresas de cacau da Costa do Marfim e uma das maiores responsáveis pelo tráfico de crianças e pelo trabalho escravo infantil. A Nestlé está na lista de clientes da empresa.





"Os Princípios Básicos de Administração e Liderança da Nestlé enfatizam que o respeito ao indivíduo não é negociável." - Palavras da empresa em 2001. O vídeo acima é de 2007.

Na respeitável BBC, o 'Bitter sweet' film: http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/6517695.stm


Nestlé: na minha casa você não entra nunca mais!

Elida

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